SINTEM DEFENDE VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS SOMENTE APÓS A VACINAÇÃO DE TODOS/AS OS/AS TRABALHADORES/AS EM EDUCAÇÃO

A pandemia da Covid-19 trouxe à sociedade uma nova e desafiante realidade pela qual estamos passando. Para preservamos a vida, o distanciamento social provocou a suspensão das aulas presenciais. Professores/as e alunos/as do mundo inteiro, e também do Brasil, tiveram que fazer uso do ensino remoto como uma alternativa encontrada para a continuidade do processo de ensino-aprendizagem. O ensino não presencial acentuou mais ainda, dentre outras questões, a desigualdade socioeducacional que afeta os/as alunos/as, assim como trouxe sobrecarga de trabalho aos docentes. Situação que traz demandas aos governos para sanar os problemas causados pela falta de acesso aos recursos tecnológicos para alunos/as e professores/as.

Frente ao anúncio de um plano de vacinação brasileiro contra a Covid-19, a volta às aulas presenciais tem sido defendida por gestores, pais de alunos e donos de escolas. No entanto, observa-se que os/as trabalhadores/as em educação não estão incluídos na primeira etapa de vacinação. Agora que as primeiras vacinas aprovadas começam ser dispobilizadas à população, investir na volta às aulas por meio de atividade presencial é decerto precipitado sem que os/as trabalhadores/as em educação tenham prioridade na vacinação e sejam imunizados.

O SINTEM reitera seu compromisso em defesa da vida e CONTRA o retorno das aulas presenciais sem vacina para os/as trabalhadores/as em educação de João Pessoa, levando em conta que a escola é um espaço de convivência no qual o processo de ensino-aprendizagem deve acontecer em um ambiente seguro, onde os/as trabalhadores/as estejam seguros para exercer a docência. O retorno das aulas presenciais agora só aumentará ainda mais os números de contaminação e mortes pela Covid 19, colocando em risco não só a vida dos/as trabalhadores/as em educação, mas também dos/as alunos/as e das famílias e podendo colocar em colapso nosso sistema de saúde.

Assim, solicitamos do governo municipal que o retorno às aulas presenciais ou híbridas só aconteça após a vacinação de todos/as os/as trabalhadores/as em educação e que, enquanto isso, viabilize as condições materiais/tecnológicas/humanas, bem como formação adequada para as equipes pedagógicas das escolas e CREIs, viabilizando o desenvolvimento adequado das atividades remotas.

SINTEM, PARTICIPAÇÃO E LUTA

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